quarta-feira, 24 de novembro de 2010

22:44

O que me dói não é ver o teu relacionamento com outra pessoa.O que me maltratada é saber que os teus carinhos não pertencem mais a mim, e que eu não vou poder esperar ansiosa pelo dia próximo, não vou poder sentir o calor dos teus braços. Sei que deixei a desejar muitas vezes, que por muito tempo te tive em meus olhos e não pude retribuir-te da melhor forma, é eu sei, você me dizia com um tom de brincadeira que o mundo dava voltas. E, não sei, se aguardo ele te trazer pra mim, ou espero que ele te leve pra bem longe, com tudo que era pra ser e não foi. 

21:35

Eu acredito em amor verdadeiro.
Acredito em amor á primeira vista.
Acredito que o amor vence tudo.
E isso não significa que não haverão dias difíceis.
Ou situações difíceis para enfrentar, porque haverá.
Mas achar aquela pessoa certa pra você,
E saber que essa pessoa também te ama.
Isso torna tudo tão mais fácil...

[One Tree Hill]

terça-feira, 23 de novembro de 2010

17:23


Mulheres comportadas raramente fazem história.

17:19

Mulheres apaixonadas são tão engraçadas...
Perdem a noção de tudo; de moda, de estilo.
Quando estão ao lado dos namorados não olham para nada além do gato.
Mulheres apaixonadas são tão engraçadas...
usam as roupas do namorado quando dormem na casa dele, nunca acham um defeito se quer nele, dão risada das piadinhas mas sem graça que ele conta.
Mulheres apaixonadas são tão engraçadas...
fazem de tudo para agradar a sogra e o sogro, fazem as vontades do namorado, fazem biquinhos e caretas quando não tem o que querem e sempre ficam com ciumes de uma ex namorada ou uma prima mais chegada dele.
Mulheres apaixonadas são tão engraçadas..
parecem detetives investigando o passado do menino, sempre usam diminutivos ou nome de animais para chamar o boy.
Mulheres apaixonadas são tão engraçadas..
ficam duas horas longe e já estão se descabelando de saudade, ligam de cinco em cinco minutos para ouvir a voz dele, perguntam cem mil vezes se ele esta bem e novamente usando diminutivos para falar com ele.
Ah, mulheres apaixonadas são tão engraçadas...
Mas vai dizer que não é lindo você usando a camiseta dele, e as horas de puxa-saquismo com a sogra e o sogro. E mais lindo ainda você dormir sentindo o cheirinho dele em você, e chamar ele de gatinho, ursinho, bebe, amorziinho, e mais outros nomes no diminutivo... Quando estão de mãos dadas e seus olhos brilham tanto que parecem diamantes novos .
É mulheres apaixonadas são definitivamente engraçadas....

13:16


É cedo pra não lembrar que o plano era ser feliz.

13:09

Estou pesquisando as calorias da borboleta, depois que meu estômago foi invadido por centenas delas.

13:08


Guarda um segredo: às vezes, é preciso se desprender do que deseja
para descobrir o que merece...

13:05


Eu exponho meus sentimentos como numa vitrine, à espera de alguém que aceite pagar o preço que nunca entra em liquidação. Mas quando vem alguém e quer me levar sem questionar a etiqueta absurda, eu só penso na futura devolução. Quero voltar pros vidros sujos, a exposição sem objetivos, ver todos os produtos indo embora e eu ficando mais uma vez. Esses rostos que me encaram, os olhos que brilham, as ilusões que se formam, as expectativas que eu deixo criarem, são minha vida. Depois disso só resta a rotina e o medo de estar perdendo a melhor parte.

12:59

Agora que eu decidi casar ao invés de comprar um bicicleta, fico pensando com as minhas fumaças:

_ Qual o problema em casar e comprar uma bicicleta ao mesmo tempo?

12:50



'O dia em que um sorriso parou São Paulo'

Me fez sorrir.
Espero que faça vocês também :D

12:40

Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa,contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido. 
Uma só. 
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa. 
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação. 

O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano. 
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade. 
A gente sai pra jantar, mas come pouco. 
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons. 
Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil'). 

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.

Tem vontade de ficar em casa vendo um dvd, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.

E por aí vai. 

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação... 
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão... 

Às vezes dá vontade de fazer tudo “errado”. 
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos. 
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito. 
Recusar prazeres incompletos e meias porções. 

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo. 
Um dia... 
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate... 
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.

[indicado pela minha amiga adriana, obrigada baby]

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

12:57

Me encantei.
A culpa é minha. Minha e das minhas expectativas.
Minha e das minhas lamentáveis escolhas.
Minha e do meu coração lerdo. Minha e da minha imaginação pra lá de maluca.

Então, com licença, deixe eu e minha culpa em paz.
Eu e meu delicioso perdão por mim mesma.
Eu só te peço uma coisa. Para de culpar a vida. Pare de ter pena de você.
Se assuma. Se aceite. Se culpe. Se estrepe. Se mate.
Mas se perdoe.
Pelo amor de Deus, se perdoe.
Somos todos culpados, se quisermos.
Somos todos felizes, se deixarmos.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

13:09


"Sei que deve lutar pelo que é seu, mas o que é nosso ninguém tira.
O que é seu já lhe pertence."

[Martha Medeiros em: Tudo que eu queria te dizer]


13:07


Eu dizia que "gostava" de você, que sentia saudade de você, que eu precisava de você, que eu "não conseguia viver sem você". Mas não era amor.

13:05

"Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só..."

13:02


Entendi então que, de qualquer modo, viver é uma grande bondade para com os outros. Basta viver, e por si mesmo isto resulta na grande bondade. Quem vive totalmente está vivendo para os outros, quem vive a própria largueza está fazendo uma dádiva, mesmo que sua vida se passe dentro da incomunicabilidade de uma cela. Viver é dádiva tão grande que milhares de pessoas se beneficiam com cada vida vivida.

[Clarice Lispector em: A Paixão Segundo G.H]

12:54


Não era uma tragédia, era solidão, apenas.

[Martha Medeiros em: Tudo que eu queria te dizer]

12:44


[...] e morra a puta que pariu minha tristeza.

12:42

Ainda bem que sempre existe outro dia.
E outros sonhos. E outros risos. E outras coisas. E outros amores.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

14:27

"Eu queria odiar você, falei: ‘Por que veio? Porquê?´. Eu desejava tua companhia. Passava das onze; fui até a porta com ele e saí na noite fria de Agosto. ‘Venha cá’, ele me disse, ‘Preciso falar uma coisa bem baixinho: Gosto de você, mas não muito. Não quero gostar muito de ninguém’. Então levei um choque e revidei: ‘Eu gosto muito das pessoas ou as detesto. Tenho que ir até o fim, fundo, mergulhar, conhecê-las de verdade!’. Ele foi claro: ‘Ninguém me conhece!’. Então acabou, ponto final. Naquela noite foi duro dormir."

[Diário – 18 de Agosto de 1950]

14:24

'Como não ter Deus?! Com Deus existindo, tudo dá esperança: sempre um milagre é possí­vel, o mundo se resolve. Mas, se não tem Deus, há-de a gente perdidos no vai-vem, e a vida é burra. É o aberto perigo das grandes e pequenas horas, não se podendo facilitar, é todos contra os acasos. Tendo Deus, é menos grave se descuidar um pouquinho, pois no fim dá certo.'


14:20

(...) é que há épocas em que estou lúcida e te odeio muito _ cato o saco de motivos que me deu, e vasculho até lhe desejar o fim. Mas há outras em que me falha a memória e a saudade me trás você bom, adorável. Aí amo e amo e amo até me perder na ilusão. Só vou reaver-me dias depois, já de joelhos vasculhando o chão a procura de minha vida. Preciso tanto arrumar tempo pra aprender a te querer menos, mas ando muito ocupada remendando um coração partido.É tarefa longa, não costuro bem. E longa é a avenida de clichês que se engarrafam no rush da minha cabeça. Amor burro. Ás vezes, me assolam desejos insanos...

[Entre Ossos e a Escrita]

14:16


Eu sou aquela que... tenho frequentemente vontade de chorar, e o que em geral se reduz à vontade apenas, como se a crise se completasse no desejo. Uns dias, cheia de tédio, enervada e triste. Outros, lânguida como uma gata, embriangando-me com os menores acontecimentos. Uma folha caindo, um grito de criança, e penso: mais um momento e não suportarei tanta felicidade. E realmente não a suporto, embora não saiba propriamente em que consista essa felicidade. Caio num choro abafado, aliviando-me, com a impressão confusa de que me entrego, a não sei quem e não sei de que forma.

14:14



Que fique muito bem explicado. Odeio receber ordens. Não sou prepotente, mas desdenho mesmice e tolices. Sou seguidora do amor, mas odeio quando o banalizam e isso me traz repudio.
Posso ser doce como um chocolate e tão fria quanto o gelo. Mas há quem me conveça a derrete-lo. Só basta saber seguir um bom roteiro.
Não tenho tempo a perder, sou aterafada e super lotada de bons costumes. Posso ser insana e ao mesmo tempo uma santa. Mas, não sou besta. Não me faça pedidos estranhos, mas me conceda convites incriveis.
Sou dificil, mas sou fácil a ser convecida. Não venha até mim, com meios termos. Quero o inteiro, tenho sede do improvavel e fome da verdade.
Venha ate mim, com nome, endereço, CPF , RG e até mesmo com alma, coração e corpo. Não suporto ter que dividir nada com ninguém. É, eu sei, sou o avanço do egoismo e da soberba. Tudo com doses pequenas. Nada muito sério. É só amor, amor demais.

13:57

'A gente, às vezes, se afoba e se abafa desnecessariamente. Os mais lindos bordados da vida são feitos com os fios de delicadeza que respeitam a sabedoria amorosa do tempo do coração.'


13:53

Não gosto quando a gente fica falando assim no que não foi, no que poderia ter sido.
God! Não aos sábados, principalmente à noite. Não hoje, por favor, hoje não dá, eu tenho.
Eu tenho uma sensação meio de amargura, de fracasso. Você me entende? 
Como se tivesse a obrigação de ter sido, ou tentado ser, outra pessoa.

13:51

Você sempre me disse que sua maior mágoa, era eu nunca ter escrito um texto sobre você. Nem que fosse te xingando, te expondo. Qualquer coisa. Você sempre foi o único homem que me amou. E eu nunca te escrevi nem uma frase num papelzinho amassado. Você sempre foi o único amigo que entendeu essa minha vontade de abraçar o mundo quando chega a madrugada. E o único que sempre entendeu também, o porque de eu dormir chorando, porque era impossível abraçar sequer alguém, o que dirá o mundo. Outro dia eu encontrei um diário meu, de 99, e lá estava escrito “hoje eu larguei meu namorado sentado, e dancei com ele no baile de formatura”. Ele, no caso, é você. Dei risada e lembrei que em todos esses anos, mesmo eu nunca tendo escrito nenhum texto para você, por diversas vezes larguei vários namorados meus, sentados, e dancei com você. Porque você é meu melhor companheiro de dança, mesmo sendo tímido e desajeitado. Depois encontrei uma foto em que você está com um daqueles óculos escuros espelhados de maconheiro. E eu de calça colorida daquelas “bailarina”. E nessa época você não gostava de mim porque eu era a bobinha da classe. Mas eu gostava de você porque você tinha pintas e eu achava isso super sexy. E eu me achei ridícula na foto, mas senti uma coisa linda por dentro do peito. Aí lembrei que alguns anos depois, quando eu já não era mais a bobinha da classe e sim uma estagiária metida a esperta que só namorava figurões (uns babacas na verdade), você viu algum charme nisso e me roubou um beijo. Fingindo que ia desmaiar. Foi ridículo. Mas foi menos ridículo do que aquela vez, ainda na faculdade, que eu invadi seu carro e te agarrei a força. Você saiu cantando pneu e ficou quase dois anos sem falar comigo.
Eu não sei porque exatamente você não mereceu um texto meu, quando me deu meu primeiro cd do Vinícius de Morais. Ou quando me deu aquele com historinhas de crianças para eu dormir feliz. Ou mesmo quando, já de saco cheio de eu ficar com você e com mais metade da cidade, você me deu aquele cartão postal da Amazônia com um tigre enrabando uma onça.
Também não sei porque eu não escrevi um texto quando você apareceu naquela festa brega, me viu dançando no canto da mesa, e me disse a frase mais linda que eu já ouvi na minha vida “eu sei que você não gosta de mim, mas deixa eu te olhar mesmo assim”. Talvez eu devesse ter escrito um texto para você, quando eu te pedi a única coisa que não se pede a alguém que ama a gente “me faz companhia enquanto meu namorado está viajando?”. E você fez. E você me olhava de canto de olho, se perguntando porque raios isso acontecia com você. Talvez porque mesmo sabendo que eu não amava você, você continuava querendo apenas me olhar. E eu me nutria disso. Me aproveitava. Sugava seu amor para sobreviver um pouco em meio a falta de amor que eu recebia de todas as outras pessoas que diziam estar comigo. Depois você começou a namorar uma menina e deixou, finalmente, de gostar de mim. E eu podia ter escrito um texto para você. Claro que eu senti ciúmes e senti uma falta absurda de você. Mas ainda assim, eu deixei passar em branco. Nenhuma linha sequer sobre isso. Depois eu também podia ter escrito sobre aquele dia que você me xingou até desopilar todos os cantos do seu fígado. Eu fiquei numa tristeza sem fim. Depois pensei que a gente só odeia quem a gente ama. E fiquei feliz. Pode me xingar quanto você quiser desde que isso signifique que você ainda gosta um pouquinho de mim.
Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você. Quando eu berro Strokes no carro ou quando eu faço uma amiga feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco um brinco pequeno ao invés de um grande. Ou quando eu fico em casa feliz com as minhas coisinhas. Tudo é você. Eu sou mais você do que fui qualquer homem que passou pela minha vida. E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo, mesmo eu nunca tendo demonstrado isso. E, ainda assim, nunca, nunquinha, eu escrevi sequer uma palavra sobre você. Até hoje. Até essa manhã. Em que você, pela primeira vez, foi embora sem sentir nenhuma pena nisso. Foi a primeira vez, em todos esse anos, que você simplesmente foi embora. Como se eu fosse só mais uma coisa da sua vida, e que você é cheio dessas coisas. E que você usa para não sentir dor ou saudade. Foi a primeira vez que você me deixou te olhar, mesmo você não gostando de mim.
E foi por isso, porque você deixou de ser o menino que me amava e passou a ser só mais um que me usa, que você, assim como todos os outros, mereceu um texto meu.

[apesar de não ter nada a ver comigo, gosto do texto]

13:50




O primeiro passo,para se chegar a algum lugar é colocar o coração nesse lugar.
Ninguém caminha por trilhas difíceis sem um bom motivo!.

13:47

Eu fui pra nunca mais voltar. Retirei do teu penhor o meu sorriso dando-te em troca todos os sonhos que me fizeste sonhar. Realize-os com um outro alguém. Antes disso, saia do teatro e mostre ser quem verdadeiramente é. Nada. Inferior a isto, é o que você é pra mim. Meu sorriso não era o mesmo quando resgatei do teu penhor. 

Me dirigi ao sul. Peguei condução a caminho do nada. Sentei-me numa poltrona distante, retribuindo olhares com aquele sorriso que me restou. Um moço velho adentrou na condução e sentou-se na poltrona que estava vazia, do meu lado. Observando todo o ambiente, aquele velho estava, enquanto o ônibus saía do lugar, percorrendo então vários e vários metros. Sorrindo, estava eu, quando aqueles olhos passaram a me observar, analisando-me. O velho então disse: 

- Teu rosto está tão vazio, jovem. 
- O que queres dizer com isso, senhor? 
- Esse seu sorriso não tem algum valor. Porque não trocas ele comigo por um par de olhos cheios d'água? Ele tem o mesmo valor. - O velho havia dito. 
- Realmente esse sorriso já perdeu a validade, senhor. Mas por que queres trocar, se ele é tão insignificante? Eu disse sorrindo vagamente. 
- Vejo que ao usar, ele te machuca. Aproveite o turvo dessa condução e troque comigo pelo o que eu te ofereci. 

Encarei o velho, que segurou minha mão, esgotando-me as forças para manter minha cabeça erguida. Abaixei minha cabeça realizando a troca. Naquele momento uma moça gorda saía do banheiro com aparência suada. Ela notou que o velho ainda não havia dormido e lançou-lhe um sorriso sem graça. O velho então retribuiu usando aquele sorriso que comigo trocou. 

- Aquela moça devia estar com dor de barriga, hein, filho. 
Eu levantei a cabeça e um sorriso novo me veio ao rosto. 
- Haha, tadinha dela, moço. - Falei sorrindo, feito bobo. 
- Esqueci de ti dizer, jovem. Mas, aquele par de olhos vinha com esse seu sorriso, de brinde. Seu rosto vazio, já não mais está. 

Meus olhos secaram diante da grande gratidão refletida em meus dentes que haviam tornado meu sorriso maior. E então, aquele senhor, eu abracei.

13:41






Antes de fazer amor, sente-se em silêncio junto a seu parceiro durante 15 minutos, segurando as mãos um do outro: sua mão esquerda segurando a mão esquerda de seu parceiro e a direita segurando a direita.

Sentem-se no escuro ou na penumbra e entrem em harmonia. A melhor forma de fazer isso é respirar como se fossem um único organismo — não dois corpos, apenas um. Dentro de dois a três minutos vocês estarão no mesmo ritmo.

Olhem nos olhos um do outro com suavidade e apreciem o momento. Toquem um no outro. Não comecem a fazer amor, a menos que o desejo surja espontaneamente. Espere por esse momento. Ele virá um dia e o amor será profundo e silencioso como o oceano. Mas espere esse momento, não o force. Se ele não vier, vão dormir, não há necessidade de fazer amor.

Fazer amor é como meditar. É algo que deve ser desejado e apreciado muito lentamente, de forma que seu ser esteja profundamente fundido nesse ato e o transforme em uma experiência tão transbordante que você não esteja mais presente. Você não está fazendo amor, você é amor.

O amor transforma-se em uma energia muito maior em torno de vocês. Ele transcende ambos; vocês dois estão perdidos nele. Mas será preciso esperar até que esse momento chegue. Deixe a energia se acumular e fluir em seu próprio ritmo. Aos poucos vocês começarão a ver os primeiros sinais, o prelúdio, e já não haverá dificuldade alguma.

[Uma Farmácia Para a Alma - Osho]

13:33



Tem dia que nasço homem:
berro palavrões,
xingo no transito, 
bato portas,
me embriago em bares,
me emputeço.
Tem dias que nasço mulher:
esqueço. 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

13:51

A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender


[surpreenda ♥]

13:22


Em maio de 98, escrevi um texto em que afirmava que achava bonito o ritual do casamento na igreja, com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos, mas que a única coisa que me desagradava era o sermão do padre:

'Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?'

Acho simplista e um pouco fora da realidade. Dou aqui novas sugestões de sermões:

- Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?

- Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?

- Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?

- Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?

- Promete se deixar conhecer?

- Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?

- Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?

- Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?

- Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?

- Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?

Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher:
 declaro-os maduros.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

13:09

Quem disse que estar no meio de muita gente é garantia de ter alguém? Cada vez me convenço, talvez você também, de que são poucas as pessoas que na vida são capazes de nos deixar a vontade pra a gente ser o que a gente é, são poucas as pessoas que diminuem e que cessam a nossa solidão, porque a solidão só vai embora quando o coração consegue ser o que ele é, sem precisar mentir, sem precisar inventar, sem precisar usar máscaras.

13:08

Amor não tem garantia mas tem devolução. Pode começar do nada, pode acabar de repente, pode não ter fim. Mas tem sempre o meio. O amor é isso que você está vendo: Hoje beija, amanhã não beija, depois de amanhã é domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será...


13:04



'O que eu aprendi sobre o amor, filho, é que ele é feito de faltas e presenças. E que nenhuma das duas pode faltar. Aprendi que o amor é feito de liberdade. É como ter, todos os dias, muitas outras opções. E ainda assim fazer a mesma livre escolha.'

12:54

(...) os agostos haviam invadido setembro, avançado sobre outubro até descobrir o novembro que ia em meio. Me veio numa tarde de sábado, em novembro...

12:52

'Eu me sinto às vezes tão frágil, queria me debruçar em alguém, em alguma coisa. Alguma segurança. Invento estorinhas para mim mesmo, o tempo todo, me conformo, me dou força. Mas a sensação de estar sozinho não me larga. Algumas paranóias, mas nada de grave. O que incomoda é esta fragilidade, essa aceitação, esse contentar-se com quase nada. Estou todo sensível, as coisas me comovem...'

12:46

Sobre a saudade

Triste é dormir com os olhos cheios de lágrima. Ter tanta coisa para falar. Tanto para pedir. E vacilar na hora do encontro. Não conseguir expressar o que sente. Solidão é implorar carinho para o ar. Passar os dedos nos cabelos e consolar a si mesmo. Ele virá. Decepcionante é ansiedade que vira despedida. Todos os dias. Agonizar é ter que viver tudo várias vezes. Ansiar a felicidade chegar. Até a hora esperada. Que de hora não tem nada, vira momento e se vai… 


terça-feira, 9 de novembro de 2010

22:37

Não sei onde fui parar...

ME liga,
ME ama,
ME chama,

ME devora feito amora,
depois, só diz que me adora.

[e eu me acho outra vez]

13:08

Em muitos trechos do caminho, às vezes bem longos, carregamos muito peso na alma sem também notar.
A gente se acostuma muito fácil às circunstâncias difíceis que às vezes podem ser mudadas.
A gente se adapta demais ao que faz nossos olhos brilharem menos.
A gente camufla a exaustão.
A gente inventa inúmeras maneiras para revestir o coração com isolamento acústico para evitar ouvi-lo.
A gente faz de conta que a vida é assim mesmo e ponto.
A gente arrasta bolas de ferro e faz de conta que carrega pétalas só pra não precisar
fazer contato com as nossas insatisfações e agir para transformá-las.
A gente carrega tanto peso, no sentimento, um bocado de vezes, porque resiste à mudança.
Até o dia em que a alma, cansada de não ser olhada, encontra o seu jeito de ser vista e de dizer quem é que manda.

13:06


Eu gostaria de ir embora para uma cidade qualquer, bem longe daqui, onde ninguém me conhecesse, onde não me tratassem com consideração apenas por eu ser “o filho de fulano” ou “o neto de beltrano”. Onde eu pudesse experimentar por mim mesmo as minhas asas para descobrir, enfim, se elas são realmente fortes como imagino. E se não forem, mesmo que quebrassem ao primeiro vôo, mesmo que após um certo tempo eu voltasse derrotado, ferido, humilhado - mesmo assim restaria o consolo de ter descoberto que valho o que sou

(...)


13:05


Pensando em escrever para minha mãe, em mudar de vida, de emprego, de cidade, de país, que vontade, querida mamãe, de ser feliz, de ter um grande amor bem limpinho, bem clarinho, um amor de manhã bem cedo, não diga nada a ninguém, não é preciso, mas cá-entre-nós-que-ninguém-nos-ouça, não vem dando muito certo, tenho tentado, juro, beijos no pai, que ele não saiba que estou ficando velho, não conte a tia Flora que perdi as ilusões, que já nem lembro mais, e encho o saco disso e apago a luz e durmo e sonho.

13:00

Daquilo que é óbvio, daquilo que nos faz um tanto bem maior, daquilo que nos faz amadurecer diariamente: A capacidade que a gente tem de olhar no olho, de agradecer, de poder dialogar, criticar com sensibilidade, com coragem. Que a gente saiba valorizar cada momento nosso, porque todo mundo aqui já está automaticamente em extinção. Só existe um de cada um de nós. Que a gente saiba cuidar muito disso...

12:58


Economizaríamos fortunas em cabeleireiros e academias se os homens fossem direto ao que interessa, na alma e no espírito, para os quais não adianta maquiagem.


12:55

É um sentimento estranho esse que sinto. É uma espécie de angústia que não é bem angústia. Dói feito ela, mas, é um pouco mais brando. É um sentimento que vem quando estou toda aqui fora, querendo saber das pessoas, querendo o amor das pessoas, a atenção, querendo abraçar envolver aproximar resolver aninhar todo ser querido que existe na minha vida. Mas o movimento não é esse. O movimento não nasce aqui fora. Nasce lá dentro das entranhas que largo querendo ter todos que amo. Perto. Felizes. Sem mágoas. A opção é pegar toda essa sensação sufocante e mergulhar pra dentro. Lá, bem dentro de lá talvez consiga enviar as palavras certas, o carinho certo, o amor certo que sinto. E estarei comigo, de quem nem sempre me lembro. Vou ali e já volto. Vou "al mare", me amar ...

sábado, 6 de novembro de 2010

22:23

EX NAMORADOS - COMO TRATAR.

Você conheceu, se apaixonou, namorou, dividiu momentos, chegou ao fim...terminou! Mas não dá para passar uma borracha e apagar o personagem que fez uma ponta na sua história. Por mais bem resolvidas que as coisas já estejam para você, essa pessoa estará lá na sua biografia autorizada, atendendo pela alcunha de: EX.
Alguns finais são trágicos e os dois concordam em nunca mais se falarem ou terem qualquer tipo de aproximação. Passarão o resto das suas vidas mantendo uma tampa em cima da raiva e evitando qualquer contato que possa expôr essa mistura explosiva. São raras essas situações, mas arrisco dizer que isso cheira a sentimentos que não foram acabados.

Na maioria dos casos, a elegância dá o tom e você consegue ter um convívio amigável com o falecido, digo... ex namorado.
Tomaremos como base para esta análise, a verdade de que o ex não representa mais nada, além de uma pessoa que passou pela sua vida.
Nem todos os finais são tranqüilos, mas mesmo aqueles que foram turbulentos e que houve algum tipo de mágoa, em algum momento você irá se recuperar e tratar o ex da maneira que ele merece.

Sim, afinal nem todos serão tratados da mesma forma... vai depender de uma escala onde será julgado o caráter do rapaz: se foi honesto, se teve cuidado com os seus sentimentos, se pisou na bola, se humilhou você ou se foi um gradessíssimo FDP.
Antes que alguém se manifeste dizendo que estamos reclamando dos homens, peço que se acalme! Estou apenas relatando as formas de se tratar um ex namorado e não dizendo que os homens são obrigados a ficarem amarrados à uma mulher que não amam mais, para sempre... mas honestidade e delicadeza no final do relacionamento, é tudo o que há de mais moderno! Para os dois lados!

E muito por conta de como o namoro acabou, você pode oscilar entre comportamentos distintos..

O preferido: pelo título você já sacou que esse é aquele ex que está em alta conta. Terminaram por força do destino... o amor acabou, a distância separou ou a relação se transformou em apenas amizade. Mesmo que um dos lados tenha terminado ainda amando, as coisas foram bem conduzidas e conseguiram estabelecer um contato cordial que inclui presentes de natal e aniversário. Alguns se transformam até em confidentes. É aquele ex que você pode contar sempre que precisar... e vice-versa.

O comum: são todos aqueles que não disseram muito a que veio... não fizeram nada demais para marcar a história de forma positiva ou negativa.
Você convive com ele e por vezes até esquece que já foram namorados. A relação é amigável, mas sem maiores aproximações.

O grande amor: aquele que foi o mais forte e mais marcante. Esse é fogo!
Sempre vai queimar... você sabe que não há a menor possibilidade de voltarem, na verdade você nem tem essa intenção, mas quando se encontram os sininhos tocam. Quando ele te cumprimenta você faz um esforço tão absurdo para sorrir sem tremer que quase lesa alguns músculos do rosto. Contatos maiores devem ser evitados!

O ficha suja: é aquele que você terminou ainda gostando do cara... aceitou que era o fim, analisou friamente e viu que terminar era o melhor a fazer, segurou a barra e não se humilhou pedindo retorno... mas não contente, o mocinho mesmo sabendo dos seus sentimentos apronta uma canalhice sem tamanho no final e acaba sujando o curriculum.
Depois que tudo passa, você consegue cumprimentar, conversar de forma lacônica e até esboçar um sorriso, mas a mácula demora para sair... as vezes nem sai.

Apesar de concordar com os tratamentos diferenciados, até certo ponto, sou contra guardar rancor e alimentar pensamentos ruins. Os relacionamentos nos ensinam e amadurecem. Ao terminarmos, no calor das emoções afloradas, é comum pensarmos apenas no que nos fez sofrer, mas é pertinente lembrar das coisas boas, de tudo o que foi vivenciado e compartilhado com aquela pessoa que até ontem, era muito importante para você.

Se acabou, algum motivo maior houve... não adianta desespero ou revolta!
Sou da teoria de que merecemos o melhor, portanto se algo nos escapa, coisas bem melhores estão por vir...