quarta-feira, 29 de setembro de 2010

17:07


Todo tempo quanto houver pra mim é pouco
Pra dançar com meu benzinho numa sala de reboco

16:56

Meu coração tá batendo
Como quem diz não tem jeito
Zabumba, bumba esquisito
Batendo dentro do peito
Teu coração tá batendo
Como quem diz não tem jeito
O coração dos aflitos
Pipoca dentro do peito
Coração bobo, coração bola
Coração balão, coração São João

A gente se ilude dizendo
Dizendo já não há mais coração

Eu disse bobo, bobo, bobo, bobo,
bola, bola, bola, bola, bola de balão

A gente se ilude dizendo
Dizendo já não há mais coração

[ele sabia como agradar a alma] 


terça-feira, 28 de setembro de 2010

15:47


Sabe... Às vezes sinto falta de mim. 
- Eu também menino.
- Sente falta de si?
- Não, de você. E dói
(...)

15:39

Cansei de me flagrar em circunstâncias em que eu jurava que havia ocorrido uma falha do cenógrafo na montagem do ambiente: tudo o mais poderia estar no lugar correto, mas não era para eu estar ali. Aí era um tal de listar os supostos culpados, lamentar a má sorte, um blablablá triste toda vida, sob o fundo musical de “Ó, Deus, como sou infeliz”. Muitas cenas depois, porque só o tempo é capaz de nos dar olhos que veem um pouco além das aparências, comecei a encaixar as peças daquelas tais circunstâncias e a perceber que estive exatamente onde eu me coloquei. Nem um centímetro a mais nem a menos. Eram os meus sentimentos, minhas dores pendentes de cura, minha resistência à mudança, minhas crenças equivocadas sobre mim, que me atraíam para aqueles cenários. Peças encaixadas, descobri que, no fim das contas, a roteirista o tempo todo era eu.

Se a história não me agrada, preciso aprender a reescrevê-la até que se torne parecida com a ideia que passa pelo meu coração. O roteiro só muda quando eu assumo a minha responsabilidade por ele e me trabalho para ser capaz de modificá-lo. Não adianta culpar o cenógrafo.
 
[literalmente FICADICA]

13:08



Eu olho pra sua tatuagem e pro tamanho do seu braço e pros calos da sua mão e acho que vai dar tudo certo. Me encho de esperança e nada. Vem você e me trata tão bem. Estraga tudo.
Mania de ser bom moço, coisa chata.
Eu nunca mais quero ouvir que você só tem olhos pra mim, ok? E nem o quanto você é bom filho. Muito menos o quanto você ama crianças. E trate de parar com essa mania horrível de largar seus amigos quando eu ligo. Colabora, pô. Tá tão fácil me ganhar, basta fazer tudo pra me perder.
E lá vem ele dizer que meu cabelo sujo tem cheiro bom. E que já que eu não liguei e não atendi, ele foi dormir. E que segurar minha mão já basta. E que ele quer conhecer minha mãe. E que viajar sem mim é um final de semana nulo. E que tudo bem se eu só quiser ficar lendo e não abrir a boca.
Com tanto potencial pra acabar com a minha vida, sabe o que ele quer? Me fazer feliz. Olha que desgraça. O moço quer me fazer feliz. E acabar com a maravilhosa sensação de ser miserável. E tirar de mim a única coisa que sei fazer direito nessa vida que é sofrer. Anos de aprimoramento e ele quer mudar todo o esquema. O moço quer me fazer feliz. Veja se pode.
E aí passa a maior gostosa na rua e ele lá, idolatrando meu nariz. E aí o celular dele toca e ele, putz, perdeu a ligação porque demorou trinta mil horas pra desvencilhar os dedos do meu cabelo. Com tanto potencial pra me dar uns tapas, o moço adora me fazer carinho com a ponta dos dedos.
Não dá, assim não dá. Deveria ter cadeia pra esse tipo de elemento daninho. Pior é que vicia. Não é que acordei me achando hoje? Agora neguinho me trata mal e eu não deixo. Agora neguinho quer me judiar e eu mando pastar. Dei de achar que mereço ser amada. Veja se pode. Trinta anos servindo de capacho, feliz da vida, e aí chega um desavisado com a coxa mais incrível do país e muda tudo. Até assoviando eu tô agora. Que desgraça.
Ontem quase, quase, quase ele me tratou mal. Foi por muito pouco. Eu senti que a coisa tava vindo. Cruzei os dedos. Cheguei a implorar ao acaso. Vai, meu filho. Só um pouquinho. Me xinga, vai. Me dá uma apertada mais forte no braço. Fala de outra mulher. Atende algum amigo retardado bem na hora que eu tava falando dos meus medos. Manda eu calar a boca. Sei lá. Faz alguma coisa homem!
E era piada. Era piadinha. Ele fez que tava bravo. E acabou. Já veio com o papo chato de que me ama e começou a melação de novo. Eita homem pra me beijar. Coisa chata.
Minha mãe deveria me prender em casa, me proteger, sei lá. Onde já se viu andar com um homem desses. O homem me busca todas as vezes, me espera na porta, abre a porta do carro. Isso quando não me suspende no ar e fala 456 elogios em menos de cinco segundos. Pra piorar, ele ainda tem o pior dos defeitos da humanidade: ele esqueceu a ex namorada. Depois de trinta anos me relacionando só com homens obcecados por amores antigos, agora me aparece um obcecado por mim que nem lembra direito o nome da ex. Fala se tão de sacanagem comigo ou não? Como é que eu vou sofrer numa situação dessas? Como? Me diz?
Durmo que é uma maravilha. A pele está incrível. A fome voltou. A vida tá de uma chatice ímpar. Alguém pode, por favor, me ajudar? Existe terapia pra tentar ser infeliz? Outro dia até me belisquei pra sofrer um pouquinho. Mas o desgraçado correu pra assoprar e dar beijinho.


(me divirto com esse texto. SEMPRE)

12:48

Ciúmes

Você está lá, perfeitamente enquadrado em meus olhos e de repente - pá! - qualquer indício de alma feminina resvalando amores e cuidados exagerados por ti me revira o estômago. E ai que ânsia de ir lá e dar uma porrada na desgraçada! Chegar diante dela e mostrar que você tá em outra, que é meu - mesmo que não seja meu, mas é um ótimo argumento pra espantar a mulherada do seu pé. Como se eu tivesse direito mesmo. Eu tenho? Me pego em caos total, perco a cabeça, e quero plantar bananeira pra ver se o sangue volta para o cérebro e eu consigo voltar a pensar racionalmente no que eu tô fazendo. Acontece que o sentir não é nem um pouco racional - a gente pode amar tanto um ricaço bonitão quanto um carinha que não tenha aparentemente nada demais, que não chame a atenção na rua mas que a gente sabe que tem um coração enorme. E é justamente desse carinha que você quer horas de conversas bobas, ganhando cafuné deitados na cama. Justamente dese talzinho que se achou no direito de invadir meu espaço quando eu tava afastando qualquer probabilidade de romance não vingativo à quilômetros de mim com pontapés. Aí ele chega, como quem não quer nada. Papo vai, papo vem, me diz que eu sou diferente das outras. E nessa conversinha clichê de repente me vejo pensando em te ligar várias vezes por dia, conferindo a cada cinco minutos o celular pra ver se você lembrou de mim em qualquer atividade rotineira do seu dia. Só por Deus, mesmo. Que anta que eu sou.
E essa talzinha no seu pé não facilita em nada a minha vida. Não, não gostei mesmo. Eu sei que você quer ficar comigo, confiei nas vezes que me disse. Mas, mesmo assim, não consigo disfarçar minha compulsão em te olhar bem séria e dizer que tudo bem, que se for o caso eu me afasto, que só quero te ver bem. Aí você dá uma risada enorme, e com carinho me diz o quanto eu tô sendo boba. Até eu começo a rir e penso que tô agindo como uma idiota, e como você me deixa assim meio besta. Fico insegura e me entrego totalmente. Aí já começo a me achar imensamente burra por deixar você saber que sou meio ciumenta, e que automaticamente isso deixa claro que tenho medo de que você vá embora. Eu sei que é tolice, mas não consigo deixar de ficar apavorada com a idéia de te ver indo embora. Você, não, por favor. Todos os outros já me fizeram isso, e em todas as vezes eu virei um trapo rasgado. Não me sobrou nada de mim em mim, e eu tive que aprender a me reconstruir milhares de vezes pra tentar descobrir por que eu ainda insistia no amor. Você aparece e eu penso "é por você. Por isso que eu insistia, porque você iria chegar." Me pego bobinha da silva e me forço a te expulsar da mente e colocar um claríssimo "não-se-apegue-não-tenha-esperança" no coração. Faço bico e cruzo os braços de pura teimosia. Você chega, sorri com o rosto inteiro chegando a fazer aqueles olhos um pouco espremidos que eu amo tanto e, devagar, de leve, arranca essa fita isolante que eu coloquei no meu coração. Tchec! - e acaba a paranóia. Um beijinho na testa e eu já começo a te achar a coisa mais linda do mundo e a mais perfeita que já apareceu na minha vida. Você esquentando minhas mãos geladas no seu bolso e eu já imagino qual seria o tamanho da aliança. E eu achando tudo infinitamente perfeito e lindo, e querendo tudo exatamente do jeito que está. E me achando tão boba por ainda pensar que você poderia ir embora sendo que fica horas comigo no telefone e quer que eu te acompanhe em todos os lugares pra onde você for. Querendo me apresentar para todos os seus amigos, querendo que sua família goste de mim, que a gente viaje junto em breve. Me pego pensando em tudo isso e amando tanto - como fazia tempo que não amava nada tanto assim na minha vida. Me pego te admirando fazer pipoca e adorando sua chatice na cozinha. Te pego me olhando conversar com seus amigos e sorrir disfarçado, e sinto que tenho tudo o que queria.
Então você precisa entender o meu pavor em pensar que você pode ir embora. Meu desespero quando você não atende as ligações (e ainda por cima não retorna). Meu orgulho não permite mais nenhuma tentativa de contato, e eu fico horas esperando que você se preocupe comigo. Que ligue, que queira saber se algo está errado, se eu tô bem, que me diga que quer ficar comigo pra valer. Fale que aquela lá não tem nem chance contigo, que sente minha falta e que lembra de mim quando ela te diz coisas apaixonadamente idiotas. Que você me escolheu entre milhares de pessoas sem nexo, sem sentido por aí. Que a gente se encontrou porque se precisava, porque não aguentava mais pensar só na rotina e queria pensar mais um pouco um no outro.
Eu não tô acostumada em ser cuidada, então entenda meu ciúme. Mesmo que ela não seja ninguém, não consigo mais entender que me tirem mais nada - principalmente você, que me sorri e me faz querer coisas boas pra todo mundo de uma vez só. Não sei mais como é gostar, me bloqueei desde o último cara, e me prometi ser feliz sozinha. Aí chega você no seu charme grandiosamente devastador e mostra que minha felicidade indivual não chega a um quinto da nossa em conjunto. E pra não perder tudo isso eu preciso não ligar quando quero ouvir tua voz, não dizer que quando eu tava cheia de problemas no trabalho a única coisa que eu mais queria era te contar pra você me falar qualquer coisa atenciosa ou animadora. Preciso segurar meus fogos de artifício internos e não te falar que você é a melhor coisa que me aconteceu nos últimos tempos. E que, mesmo com a semana cheia, não consigo imaginar nada melhor do que o seu cheirinho depois de um dia lotado de confusões. Eu quero que você chegue, que entre, que pare com as minhas paranóias e me diga pra ficar calma mais uma vez. Que entenda a minha necessidade de te cuidar, de conversar quando tem alguma coisa errada, de querer colo quando as coisas desandam. De achar bonito andar de mãos dadas. Não ria do meu ciúme, porque eu mesma já tô me achando besta por conta própria. Me diga que eu sou tudo o que você precisava, assim como eu acredito - cegamente, encantadoramente, apaixonadamente - que você é mesmo tudo aquilo que me faltava.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

20:32

(...)

'- Pensei em você o sábado todo. Disse ela cabisbaixa com o olhar mais simples possível.

- Eu pensei em você o TEMPO todo, e penso até agora. Pode ser inacreditavel, mas meu coração não para de falar o teu nome toda noite antes de dormir.

E eles se abraçaram e trocaram olhares apaixonados. E houve no céu uma manifestação incrível, na barriga uma festa de borboletas, e no coração uma são silvestre terminada.
NA MESMA SINTONIA'

Esse post vai totalmente dedicado a uma amiga e a um ultimo acontecido.
TODA sorte do MUNDO pra você

20:25

Uma mulher não perdoa uma única coisa no homem: que ele não ame com coragem. Pode ter os maiores defeitos, atrasar-se para os compromissos… Qualquer coisa é admitida, menos que não ame com coragem. Amar com coragem não é viver com coragem. É bem mais do que estar aí. Amar com coragem não é questão de estilo, de opinião. Amar com coragem é caráter. Vem de uma incompetência de ser diferente. Amar para valer, para dar torcicolo. Não encontrar uma desculpa ou um pretexto para se adaptar. Não usar atenuantes como “estou confuso”. Amar com fúria, com o recalque de não ter sido assim antes. Amar decidido, obcecado, como quem troca de identidade e parte a um longo exílio. Amar como quem volta de um longo exílio. Amar quase que por, por bebedeira. Amar desavisado. Amar desatinado, pressionando, a amar mais do que é possível lembrar. Amar com coragem, só isso.

20:23



Não estou falando de um mundo cor-de-rosa ou de pessoas perfeitas, sempre prontas para nos acolher, amar, caminhar ao nosso lado. Não falo disso, mas da tristeza nos olhos de quem vira as costas e a gente não vê. A beleza por dentro de um peito encouraçado que a gente não sente. A solidão de quem afasta um amor e se deita em camas tão frias. É do instante quando os olhos se perdem no nada e nenhuma mentira é capaz de enganar a si mesmo. É desse instante solitário, desse instante sem abraço, que eu digo. Todo mundo vai virar as costas ou dizer que merece coisa melhor ou debochar das mentiras que eles contaram… mas a gente pode sempre voltar e acolher com amor, ser os primeiros a começar. Afinal, se a hostilidade do mundo despertar a nossa, quem vai ser o primeiro a sorrir?

20:11

Algumas pessoas se destacam para nós (...) Não importa quando as encontramos no nosso caminho. Parece que estão na nossa vida desde sempre e que mesmo depois dela permanecerão conosco. É tão rico compartilhar a jornada com elas que nos surpreende lembrar de que houve um tempo em que ainda não sabíamos que existiam. É até possível que tenhamos sentido saudade mesmo antes de conhecê-las. O que sentimos vibra além dos papéis, das afinidades, da roupa de gente que usam. Transcende a forma. Remete à essência. Toca o que a gente não vê. O que não passa. O que é (...) Com elas, o coração da gente descansa. Nós nos sentimos em casa, descalços, vestidos de nós mesmos. O afeto flui com facilidade rara. Somos aceitos, amados, bem-vindos, quando o tempo é de sol e quando o tempo é de chuva. Na expressão das nossas virtudes e na revelação das nossas limitações. Com elas, experimentamos mais nitidamente a dádiva da troca nesse longo caminho de aprendizado do amor.

20:05

Somos ultrapassados por nossa pressa. Só percebemos o amor a tempo de lembrá-lo, só descobrimos que era a última chance depois de perdê-la, só aprendemos depois que os erros foram cometidos, que as oportunidades passaram, que os anos foram estampando nosso rosto. Beijaríamos mais doce se soubéssemos que aquele seria o último beijo, gravaríamos a expressão do riso, o som do riso, a leveza do riso, o porque do riso. Amaríamos mais quem nos importa do que nosso egoísmo. Amaríamos mais e apenas isto nos salvaria de uma vida comum.

19:36


Gosto de você assim, sem tirar nem pôr, mas se eu puder tirar e pôr vou gostar MUITO mais
(...)

 

14:36


Sei que foi semana passada, maas, BEM VINDA PRIMAVERA

14:30

14:27


O amor não é um hábito, um compromisso, ou uma divida. Não é aquilo que nos ensinam as músicas românticas, o amor são indefinições. Ame e não pergunte muito.
Apenas ame.

14:25

Todo encontro que verdadeiramente nos toca é uma espécie de milagre num mundo de bilhões de seres humanos. Algumas pessoas a gente nem imaginava que existiam, mas, meu Deus, que agrado bom é para a alma descobrir que vivem. Que estão por aqui conosco. Pessoas que fazem muita diferença na nossa jornada, com as quais trocamos figurinhas raras para o nosso álbum.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

13:30


O CONTRATO

Combinamos que não era amor. Escapou ali um abraço no meio do escuro. Mas aquilo ali foi sono, não sei o que foi aquilo. Foi a inércia do amor que está no ar mas não necessariamente dentro de nós.A gente foi ao cinema, coisa que namorados fazem. Mas amigos fazem também, não? Somos amigos. Escapou ali um beijo na orelha e uma mão que quis esquentar a outra. Mas a gente correu pra fazer piadinha sexual disso, como sempre.Aí teve aquela cena também. De quando eu fui te dar tchau só com a manta branca e o cabelo todo bagunçado. E você olhou do elevador e me perguntou: não to esquecendo nada? E eu quis gritar: tá, tá esquecendo de mim. E você depois perguntou: não tem nada meu aí? E eu quis gritar: tem, tem eu. Eu sempre fui sua. Eu já era sua antes mesmo de saber que você um dia não ia me querer.Mas a gente combinou que não era amor. Você abriu minha água com gás predileta e meu sabonete de manteiga de cacau. E fuçou todas as minhas gavetas enquanto eu tomava banho. E cheirou meu travesseiro pra saber se ainda tinha seu cheiro. Ou pra tentar lembrar meu cheiro e ver se ele ainda te deixa sem vontade de ir embora. Mas ainda assim, não somos íntimos. Nada disso. Só estamos aqui, reunidos nesse momento, porque temos duas coisas muito simples em comum: nada melhor pra fazer. Só isso. É o que está no contrato. E eu assino embaixo. Melhor assim. Muito melhor assim. Tô super bem com tudo isso. Nossa, nunca estive melhor. Mas não faz isso. Não me olha assim e diz que vai refazer o contrato. Não faz o mundo inteiro brilhar mais porque você é bobo. Não faz o mundo inteiro ficar pequeno só porque o seu chapéu é muito legal. Não deixa eu assim, deslizando pelas paredes do chuveiro de tanto rir porque seu cabelo fica ridículo molhado. Não faz a piada do vampiro só porque você achou que eu estava em dias estranhos. Não transforma assim o mundo em um lugar mais fácil e melhor de se viver. Não faz eu ser assim tão absurdamente feliz só porque eu tenho certeza absoluta que nenhum segundo ao seu lado é por acaso. Combinamos que não era amor e realmente não é. Mas esse algo que é, é realmente muito libertador. Porque quando você está aqui, ou até mesmo na sua ausência, o resto todo vira uma grande comédia. E aquele cara mais novo, e aquele outro mais velho, e aquele outro que escreve, e aquele outro que faz filme, e aquele outro divertido, e aquele outro da festa, e aquele outro amigo daquele outro. E todos aqueles outros viram formiguinhas de nariz vermelho. E eu tenho vontade de ligar pra todos eles e falar: putz, cara, e você acha mesmo que eu gostei de você? Coitado.Adoro como o mundo fica coitado, fica quase, fica de mentira, quando não é você. Porque esses coitados todos só serviram pra me lembrar o quão sagrado é não querer tomar banho depois. O quão sagrado é ser absurdamente feliz mesmo sabendo a dor que vem depois. O quão sagrado é ver pureza em tudo o que você faz, ainda que você faça tudo sendo um grande safado. O quão sagrado é abrir mão de evoluir só porque andar pra trás é poder cruzar com você de novo.Não é amor não. É mais que isso, é mais que amor. Porque pra te amar mais, eu tenho que te amar menos. Porque pra morrer de amor por você, eu tive que não morrer. Porque pra ter você por perto um pouco, eu tive que não querer mais ter você por perto pra sempre.E eu soquei meu coração até ele diminuir. Só pra você nunca se assustar com o tamanho. E eu tive que me fantasiar de puta, só pra ter você aqui dentro sem medo. Medo de destruir mais uma vez esse amor tão santo, tão virgem. E eu vou continuar me fantasiando de não amor, só pra você poder me vestir e sair por aí com sua casca de não amor.E eu vou rir quando você me contar das suas meninas, e eu vou continuar dizendo “bonito carro, boa balada, boa idéia, bonita cor, bonito sapato”. E eu vou continuar sendo só daqui pra fora. Porque no nosso contrato, tomamos cuidado em escrever com letras maiúsculas: não existe ninguém aqui dentro.Mas quando, de vez em quando, o seu ninguém colocar ali, meio sem querer, a mão no meu joelho, só para me enganar que você é meu dono. Só para enganar o cara da mesa ao lado que você é meu dono. Eu vou deixar. Vai que um dia você acredita.

Sei qe é grande, mas não resisti.
Postei o texto todo.
=)

13:22


E hoje quero o de tudo . Quero o doce , quero o amargo , quero o azedo e o salgado , quero o que engorda , quero o que enlouquece , quero o que me entristece e o que me alegra . Quero o de tudo , eu quero é mais , mais de tudo . Quero pirar , quero vibrar , quero engordar , quero chorar . Quero tudo , sem pensar no amanhã , eu quero é mais , mais de tudo .

13:18

E mesmo que estejamos rodeados de pessoas , que as risadas sejam exageradas , que as conversas sejam animadas , que os copos se choquem e que as luzes dancem uma dança alucinante , no fim da noite sempre acabamos sozinhos e só nós sabemos o que sentimentos e o que acontece nessas horas . Horas sombrias em que só o que nos resta é o "eu e eu" e mais nada .

13:06

Sonhos. Todos os têm. Alguns bons, outros ruins. Alguns tentam realizá-los, outros, tentam esquecê-los, ou simplesmente fingem que eles não existem. Alguns de nós, têm apenas pesadelos. Mas não importa o quanto você sonhe. De manhã, os sonhos são interrompidos, a realidade insiste em interrompê-los.

13:00

O amor vem sem nem perceber e se vai sem nem dizer um 'adeus' ele é assim , nômade de natureza . As vezes está em mim , outra vez em você e talvez em nenhum de nós .

12:51

Se a princípio, a idéia não é absurda, então NÃO há esperança para ela.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

16:58

O que você tem diante dos seus olhos
merece um sorriso?

- Então não pense duas vezes...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

23:29

É verdade,
é melhor calar, ser polida e BLÁBLÁBLÁ
de meninas bonitinhas

mas quer saber?

Eu não sou assim
A boca é minha
O escândalo é meu
São meus a bomba a pólvora o dinamite,

No silêncio, eu grito
Pelo grito, eu berro

[ninguém tem nada a ver com isso]
Sou só eu comigo e as minhas paredes.

RÁ!

14:52


'Eu quero a sorte de uma Amor tranquilo'

14:50


Ou melhor,
o que você queria?

Porquê sabe, né?
o trem passa e não espera ninguém.

[Até para querer tem que saber]

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

17:21


'Você pode até dizer que não entendeu o que lhe disse, mas jamais poderá dizer que não entendeu como o olhei'

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

13:53

MEDO DE SE APAIXONAR

Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada.

13:47

Nunca fui mal amada.
Pelo contrário, sou e sempre fui muito bem amada.
O problema é que fui mal acompanhada.

13:44



Sempre no mesmo horário eu sento no banco,
abro o jornal e vejo ela passar.
Claro que ela sabe que é amor.
Todo dia é o mesmo jornal.

domingo, 12 de setembro de 2010

18:02



Você vai encher os vazios com as suas peraltagens e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

15:51

15:49

Não desejo descobrir o que tocaste senão amarei muito mais do que se tivesse tocado.
Não me fales "gosto daquilo" que já estarei gostando junto. Evite comentários.
Não me digas "vamos naquele restaurante" que será mais um lugar para te esperar.
Não inventes deitar na grama no domingo que o sol grudará nos dentes.
Não narres aos ouvidos da cama o que podemos sentir.
Não ponhas trilha no celular, não troques as almofadas, não escolhas as toalhas e os lençóis, controla essa mania de se espalhar por tudo, de botar teu cheiro por dentro de minha boca.
Não abras mais o leite sem romper o lacre, não deixes a gaveta entreaberta, a torneira entreaberta, meu corpo entreaberto. Não reclames do que não fiz, que farei de novo para chamar tua atenção.
Não arrumes minha gravata, que me acostumarei a pedir conselhos. Não arrumes minha gola que o vento é mesmo enviesado.
Quero te conhecer menos para não sofrer depois tanto tua perda. Mas deveria ter dito isso antes.

[ele sabia sobre o que escrever]

15:45

Pobreza no amor é oferecer tudo o que se tem e nunca ser suficiente
(...)

15:20



Paixão é não saber. Quando se sabe, é amor.

15:15

Deveríamos ter à mão, nos bolsos ou na bolsa, muitos tabletes de “sins”.
Não só para sair distribuindo por aí, como balas para crianças,mas pra chupar como pastilha, remedinho homeopático, doce e inofensivo.

10:04

Não, não quero mais gostar de ninguém, porque dói. Não suporto mais nenhuma morte de ninguém que me é caro. Meu mundo é feito de pessoas que são as minhas - e eu não posso perdê-las sem me perder.

09:58

"(...) Mas olhe para todos ao seu redor e veja o que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia. Não temos amado, acima de todas as coisas. Não temos aceito o que não se entende porque não queremos passar por tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos um ao outro. Não temos nenhuma alegria que já não tenha sido catalogada. Temos construído catedrais, e ficado do lado de fora pois as catedrais que nós mesmos construímos, tememos que sejam armadilhas. Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e nós a tememos. Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo. Temos organizado associações e clubes sorridentes onde se serve com ou sem soda. Temos procurado nos salvar mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de ser inocentes. Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer sua contextura de ódio, de amor, de ciúme e de tantos outros contraditórios. Temos mantido em segredo a nossa morte para tornar nossa vida possível. Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa. Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada. Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos no que realmente importa. Falar no que realmente importa é considerado uma gafe. Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses. Não temos sido puros e ingênuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer "pelo menos não fui tolo" e assim não ficarmos perplexos antes de apagar a luz. Temos sorrido em público do que não sorriríamos quando ficássemos sozinhos. Temos chamado de fraqueza a nossa candura. Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo. E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia (...)"

09:51



- O que é que se consegue quando se fica feliz? sua voz era uma seta clara e fina. A professora olhou para Joana.

- Repita a pergunta...?

Silêncio. A professora sorriu arrumando os livros.

- Pergunte de novo, Joana, eu é que não ouvi.

- Queria saber: depois que se é feliz o que acontece? O que vem depois? - repetiu a menina com obstinação.

A mulher encarava-a com surpresa.

- Que idéia! Acho que não sei o que você quer dizer, que idéia! Faça a mesma pergunta com outras palavras...

- Ser feliz é para se conseguir o quê?

09:43

Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.

[Eclesiastes 3:1]

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

17:17

Prepare surpresas. Borde delicadezas no tecido às vezes áspero das horas. Reinaugure gestos de companheirismo. Mas, não deixe para depois. Depois é um tempo sempre duvidoso. Depois é distante daqui. Depois é sei lá...

17:14



Desejo que o seu melhor sorriso, esse aí tão lindo, aconteça incontáveis vezes pelo caminho. Que cada um deles crie mais espaço em você. Que cada um deles cure um pouco mais o que ainda lhe dói. Que cada um deles cante uma luz que, mesmo que ninguém perceba, amacie um bocadinho as durezas do mundo.

16:52

Eu entendo você, mas não alivio. Está tão acostumada a mergulhar em seu sofrimento, que perdeu o lugar onde dói. Talvez o que doa esteja fora e você nem reparou
(...)

16:49

Se fazemos diferença, que seja com amor. É ele, sempre ele, que faz a diferença mais linda!

16:42




PARA UMA MENINA COM UMA FLOR

Porque você é uma menina com uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno, salvo se você bater pino, o que, aliás, você não vai nunca porque você acorda tarde, tem um ar recuado e gosta de brigadeiro: quero dizer, o doce feito com leite condensado. E porque você é uma menina com uma flor e chorou na estação de Roma porque nossas malas seguiram sozinhas para Paris e você ficou morrendo de pena delas partindo assim no meio de todas aquelas malas estrangeiras. E porque você sonha que eu estou passando você para trás, transfere sua d.d.c. para o meu cotidiano, e implica comigo o dia inteiro como se eu tivesse culpa de você ser assim tão subliminar. E porque quando você começou a gostar de mim procurava saber por todos os modos com que camisa esporte eu ia sair para fazer mimetismo de amor, se vestindo parecido. E porque você tem um rosto que está sempre um nicho, mesmo quando põe o cabelo para cima, parecendo uma santa moderna, e anda lento, e fala em 33 rotações mas sem ficar chata. E porque você é uma menina com uma flor, eu lhe predigo muitos anos de felicidade, pelo menos até eu ficar velho: mas só quando eu der uma paradinha marota para olhar para trás, aí sim você pode se mandar, eu compreendo.
E porque você é uma menina com uma flor e tem um andar de pajem medieval; e quando canta nem um mosquito ouve a sua voz, e você desafina lindo e logo conserta, e às vezes acorda no meio da noite e fica cantando feito uma maluca. E porque você tem um ursinho chamado Nounouse e fala mal de mim para ele, e ele escuta e não concorda porque ele é muito meu chapa, e quando você se sente perdida e sozinha no mundo você se deita agarrada com ele e chora feito uma boba fazendo um bico deste tamanho. E porque você é uma menina que não pisca nunca e seus olhos foram feitos na primeira noite da Criação, e você é capaz de ficar me olhando horas.
E porque você é uma menina que tem medo de ver a Cara-na-Vidraça, e quando eu olho você muito tempo você vai ficando nervosa até eu dizer que estou brincando. E porque você é uma menina com uma flor e cativou meu coração e adora purê de batata, eu lhe peço que me sagre seu Constante e Fiel Cavalheiro.
E sendo você uma menina com uma flor, eu lhe peço também que nunca mais me deixe sozinho, como nesse último mês em Paris; fica tudo uma rua silenciosa e escura que não vai dar em lugar nenhum; os móveis ficam parados me olhando com pena; é um vazio tão grande que as mulheres nem ousam me amar porque dariam tudo para ter um poeta pensando assim por elas, a mão no queixo, a perna cruzada triste e aquele olhar que não vê. E porque você é a única menina com uma flor que eu conheço, eu escrevi uma canção tão bonita para você, "Minha namorada", a fim de que, quando eu morrer, você, se por acaso não morrer também, fique deitadinha abraçada com Nounouse cantando sem voz aquele pedaço que eu digo que você tem de ser a estrela derradeira, minha amiga e companheira, no infinito de nós dois.
E já que você é uma menina com uma flor e eu estou vendo você subir agora - tão purinha entre as marias-sem-vergonha - a ladeira que traz ao nosso chalé, aqui nessas montanhas recortadas pela mão de Guignard; e o meu coração, como quando você me disse que me amava, põe-se a bater cada vez mais depressa.
E porque eu me levanto para recolher você no meu abraço, e o mato à nossa volta se faz murmuroso e se enche de vaga-lumes enquanto a noite desce com seus segredos, suas mortes, seus espantos - eu sei, ah, eu sei que o meu amor por você é feito de todos os amores que eu já tive, e você é a filha dileta de todas as mulheres que eu amei; e que todas as mulheres que eu amei, como tristes estátuas ao longo da aléia de um jardim noturno, foram passando você de mão em mão até mim, cuspindo no seu rosto e enfrentando a sua fronte de grinaldas; foram passando você até mim entre cantos, súplicas e vociferações - porque você é linda, porque você é meiga e sobretudo porque você é uma menina com uma flor.

Lindo.
Eu quero ser a menina com uma flor de alguém.!
Na verdade,quem não quer ...

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

13:01



Nada impede o brilho de nós dois.
E creio: todo encontro é destino.
Porque o mundo além de pequeno
é mágico.

12:51

'Eu sei que dá vontade, mas não dá pra ligar pro desgraçado e dizer: "ei, tô sofrendo aqui, vamos parar com essa estupidez de não me amar e vir logo resolver meu problema?" Mas amor, minha querida, não se pede, dá raiva, eu sei.
Raiva dele ter tirado o gosto do mousse de chocolate que você amava tanto. Raiva dele fazer você comer cinco mousses de chocolate seguidos pra ver se, em algum momento, o gosto volta. Raiva dele ter tirado as cores bonitas do mundo, a felicidade imensa em ver crianças sorrindo, a graça na bobeira de um cachorro querendo brincar. Ele roubou sua leveza mas, por alguma razão, você está vazia.
Mas não dá, nem de brincadeira, pra você ligar pro cara e dizer: "ei, a vida é curta pra sofrer, volta, volta, volta." Porque amor, meu amor, não se pede, é triste, eu sei bem.

É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito. Tanto amor querendo fazer alguém feliz. Tanto amor querendo escrever uma história. É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir,esquecer, implorar.

Mas amor, amor não se pede, se declara. E quer saber? Ele sabe. Ele sabe!'

12:48

Eu me apaixono mesmo, eu sou intensa mesmo, eu me ferro mesmo,
às vezes eu ferro as pessoas mesmo.
Tudo é bom, tudo é vazio, tudo é bom de novo.


Viver é um absurdo e não dá pra passar por isso tão ileso!

12:46



Tem dias onde a gente perde.
Mas em outros dias, baby, a gente ganha.

Ah! se ganha.

PODE APOSTAR

12:43

Em vão nos esforçamos por descrever o caráter de uma pessoa, mas basta reunir suas ações e feitos para que uma imagem de seu caráter nos seja revelada.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

13:32



'Pois namorar não é só juntar duas atrações, no velho estilo ou no moderno estilo, com arrepios, murmúrios, silêncios, caminhadas, jantares, gravações, fins-de-semana, o carro à toda ou a 80, lancha, piscina, dia-dos-namorados, foto colorida, filme adoidado, rápido motel onde os espelhos não guardam beijo e alma de ninguém. Namorar é o sentido absoluto que se esconde no gesto muito simples, não intencional, nunca previsto, e dá ao gesto a cor do amanhecer, para ficar durando, perdurando, som de cristal na concha ou no infinito.'

13:19


Viver é não esperar a tempestade passar... É aprender como dançar na chuva

13:14



Quando duas pessoas se dão as mãos, a sombra que se faz no chão é da mesma cor
(...)

13:10

Cuidado... ao dizer alguma coisa, cuide para que suas palavras não sejam piores que o seu silêncio
(...)

13:07



Tenho um amor fresco e com gosto de chuva e raios e urgências. Tenho um amor que me veio pronto, assim, água que caiu de repente, nuvem que não passa. Me escorrem desejos pelo rosto pelo corpo. Um amor susto. Um amor raio trovão fazendo barulho. Me bagunça. E chove em mim todos os dias.